Vi duas ondas a fazerem amor no encher crescente a maré Sem me aperceber do seu sexo a mais viril pegou na outra pela cintura, colaram-se e subiu-lhe para cima penetrando-a enquanto cresciam no horizonte. No vento declarado de testemunha vinha a voz da onda penetrada que se acercava da praia suspirando ao longo da água. Aquele ritual marítimo Sexualmente salgado de hipertensão terminou quando a onda fálica ejaculou espuma para a areia aos nossos pés. Despediram-se sussurando, sem um olhar, Confessando às gaivotas promessas de um retornar.
Se minhas mãos fossem uma caneta, jamais secariam.