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Poema de fim de ano

Última folha
Rasgada...
Chega mais um comboio,
Cheio...
Entram sonhos por viver
Sai quem não os viveu.
Inicia-se a viagem
Carris somam dias
Janelas acrescentam oportunidades
De distinguir o que passa por nós
Amanhã,
Não se rasgarão calendários,
Obliteram-se desejos,
Que nos remetem para momentos
Onde lutaremos para existir.

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Quando morrem?

mata-se.. A sede bebendo. A fome comendo. A ignorância vivendo. A vida temendo. O amor querendo. A solidão existindo. um Homem isolando. A fé desligando. E as palavras quando morrem?

Escrevo

Escrevo  porque não sei dizê-lo de outra maneira, porque acredito no belo e que as minhas palavras saem de mim em salto alto prontas para dançar, para em encherem o copo seduzirem, atirando frases feitas para a cama. até que nú... escrevem-se a elas prórpias no que não sei expressar sem ser com letras... E digo que escrevo e espero que me cresçam uns lábios carnudos no peito e seja saliva o que corre no coração. escrevo até ao dia em que já fale.

Sapatos

Ontem mandei meus sapatos Ao mar... Para ver se nele conseguia Andar... Mas qual foi a certeza Ao ver... Que sem eles eu me Afogava...