Bebâdo,
toda a consciência
fica na garrafa.
Embriagado de alcoól
para as feridas,
do líquido etílico,
que nos guia em viagem
sem preço ou apeadeiros,
somos maquinistas,
andamos a cavalo em nós,
somos carruagem e cela,
pneu e curva perigosa.
Bebo à felicidade,
daqueles que falam comigo
em finais de noites dormentes
com olhos semi-cerrados
com os cabelos desgrenhados,
e a roupa suja de pecados
revelados gole ápos gole,
choro após choro
abraço por estarmos sós
dentro de nós, cansados
de sermos copo vazio
e rolha pronta a saltar.
toda a consciência
fica na garrafa.
Embriagado de alcoól
para as feridas,
do líquido etílico,
que nos guia em viagem
sem preço ou apeadeiros,
somos maquinistas,
andamos a cavalo em nós,
somos carruagem e cela,
pneu e curva perigosa.
Bebo à felicidade,
daqueles que falam comigo
em finais de noites dormentes
com olhos semi-cerrados
com os cabelos desgrenhados,
e a roupa suja de pecados
revelados gole ápos gole,
choro após choro
abraço por estarmos sós
dentro de nós, cansados
de sermos copo vazio
e rolha pronta a saltar.
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