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Sol Quente

Sol quente que nas costas bates,
torna-te supremo,
no coração dos esquecidos,
que te adorariam como ouro.

Sol que talhas o caminho,
e queimas as mãos dadas,
retira o oxigénio
ao silêncio nocturno das forças.

Sol da minha vida,
criação mais sublime,
não mates os da minha espécie,
deixai-os sonhar ao acordar.

Dando-lhes a faculdade de acreditar,
mesmo em dia de chão nubloso,
ou de chuva que lhes dissolva
a vontade de te receber de manhã.

Comments

Anonymous said…
isto tem cá um movimento...vai trabalhar pá, deixa-te de merdas...

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