Sol quente que nas costas bates,
torna-te supremo,
no coração dos esquecidos,
que te adorariam como ouro.
Sol que talhas o caminho,
e queimas as mãos dadas,
retira o oxigénio
ao silêncio nocturno das forças.
Sol da minha vida,
criação mais sublime,
não mates os da minha espécie,
deixai-os sonhar ao acordar.
Dando-lhes a faculdade de acreditar,
mesmo em dia de chão nubloso,
ou de chuva que lhes dissolva
a vontade de te receber de manhã.
torna-te supremo,
no coração dos esquecidos,
que te adorariam como ouro.
Sol que talhas o caminho,
e queimas as mãos dadas,
retira o oxigénio
ao silêncio nocturno das forças.
Sol da minha vida,
criação mais sublime,
não mates os da minha espécie,
deixai-os sonhar ao acordar.
Dando-lhes a faculdade de acreditar,
mesmo em dia de chão nubloso,
ou de chuva que lhes dissolva
a vontade de te receber de manhã.
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