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Sol Quente

Sol quente que nas costas bates,
torna-te supremo,
no coração dos esquecidos,
que te adorariam como ouro.

Sol que talhas o caminho,
e queimas as mãos dadas,
retira o oxigénio
ao silêncio nocturno das forças.

Sol da minha vida,
criação mais sublime,
não mates os da minha espécie,
deixai-os sonhar ao acordar.

Dando-lhes a faculdade de acreditar,
mesmo em dia de chão nubloso,
ou de chuva que lhes dissolva
a vontade de te receber de manhã.

Comments

Anonymous said…
isto tem cá um movimento...vai trabalhar pá, deixa-te de merdas...

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Quando morrem?

mata-se.. A sede bebendo. A fome comendo. A ignorância vivendo. A vida temendo. O amor querendo. A solidão existindo. um Homem isolando. A fé desligando. E as palavras quando morrem?

Escrevo

Escrevo  porque não sei dizê-lo de outra maneira, porque acredito no belo e que as minhas palavras saem de mim em salto alto prontas para dançar, para em encherem o copo seduzirem, atirando frases feitas para a cama. até que nú... escrevem-se a elas prórpias no que não sei expressar sem ser com letras... E digo que escrevo e espero que me cresçam uns lábios carnudos no peito e seja saliva o que corre no coração. escrevo até ao dia em que já fale.

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