A beleza de uma música...
é o silêncio perpetuo,
entre a morte de uma melodia
e o seu renascimento noutro corpo.
É momento esmagador,
parede contra parede,
a reduzir o coração, a um bater...
Constante de asas em evasão.
Parece terra engolida em seco,
ou pele lavada em enxurrada,
de sismos sensoriais,
que cremos que nos pertencem.
A beleza é que...
nada é nosso a não ser o silêncio.
Se minhas mãos fossem uma caneta, jamais secariam.
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