A beleza de uma música...
é o silêncio perpetuo,
entre a morte de uma melodia
e o seu renascimento noutro corpo.
É momento esmagador,
parede contra parede,
a reduzir o coração, a um bater...
Constante de asas em evasão.
Parece terra engolida em seco,
ou pele lavada em enxurrada,
de sismos sensoriais,
que cremos que nos pertencem.
A beleza é que...
nada é nosso a não ser o silêncio.
Escrevo porque não sei dizê-lo de outra maneira, porque acredito no belo e que as minhas palavras saem de mim em salto alto prontas para dançar, para em encherem o copo seduzirem, atirando frases feitas para a cama. até que nú... escrevem-se a elas prórpias no que não sei expressar sem ser com letras... E digo que escrevo e espero que me cresçam uns lábios carnudos no peito e seja saliva o que corre no coração. escrevo até ao dia em que já fale.
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