Por entre facas e garfos
E serpentinas de sereias,
Voam bolas de sabão
dançam entretidos palhaços
Oiçam os cordas a chamar....
Há abraços a voar
E braços a esbracejar,
Pernas lentas a rebolar
em beijos eternos gelados.
Agora são flautas a sussurar...
Cada voz perfila-se
Mutila-se e suspende-se
Qual multidão premente
Prestes a silenciar a rebelião
Tambores a marchar, a zumbar...
Desfilam homens assexuados,
Mulheres nuas na intimidade,
Sem o espelho do preconceito
Do público embriagado.
Estalam copos e garrafas...
Este é o Carnaval das gentes,
a alegria utópica do povo,
A soma de químicos e sorrisos,
que disfarçam o quotidiano.
As sombras dos fatos devolvem a noite ao céu...
E serpentinas de sereias,
Voam bolas de sabão
dançam entretidos palhaços
Oiçam os cordas a chamar....
Há abraços a voar
E braços a esbracejar,
Pernas lentas a rebolar
em beijos eternos gelados.
Agora são flautas a sussurar...
Cada voz perfila-se
Mutila-se e suspende-se
Qual multidão premente
Prestes a silenciar a rebelião
Tambores a marchar, a zumbar...
Desfilam homens assexuados,
Mulheres nuas na intimidade,
Sem o espelho do preconceito
Do público embriagado.
Estalam copos e garrafas...
Este é o Carnaval das gentes,
a alegria utópica do povo,
A soma de químicos e sorrisos,
que disfarçam o quotidiano.
As sombras dos fatos devolvem a noite ao céu...
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