Não é este o jardim
que me prometeste...
penso no esboço elaborado,
rascunhado a mãos barrentas,
e sobram pequenas cinzas,
e raizes apodrecidas.
Prometeste-me flores,
imitadas no cheiro,
plasticas às cores,
imperceptíveis ao toque,
Maleáveis à chuva,
invisíveis às pegadas mortais
dos indesejáveis amantes
de petálas murchas.
Porque falhou o plano,
terreno, pouco imortal,
divino e muito carnal,
escrito em papel vegetal?
Será do fertilizante,
da míngua de sol, humidade
relativa, subjectiva,
ou do terreno perene?
Não é o jardim, não.
nem quintal, ou parcela,
e a promessa ficou-se
por relva em decomposição.
que me prometeste...
penso no esboço elaborado,
rascunhado a mãos barrentas,
e sobram pequenas cinzas,
e raizes apodrecidas.
Prometeste-me flores,
imitadas no cheiro,
plasticas às cores,
imperceptíveis ao toque,
Maleáveis à chuva,
invisíveis às pegadas mortais
dos indesejáveis amantes
de petálas murchas.
Porque falhou o plano,
terreno, pouco imortal,
divino e muito carnal,
escrito em papel vegetal?
Será do fertilizante,
da míngua de sol, humidade
relativa, subjectiva,
ou do terreno perene?
Não é o jardim, não.
nem quintal, ou parcela,
e a promessa ficou-se
por relva em decomposição.
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