Skip to main content

Bola

sou bola contra a parede,
atirada pelo coração
parede, chão, parede, chão,

voa bola
coração para a mão,
parede para a mão.

voa bola
e acerta-me no coração
chão para a mão.

voa bola
esvazia-me o ar
parede no coração.

parede, chão, parede, chão
sou bola contra a parede,
esvazia-me o coração.

sou bola vazia,
sem parede no coração
para acertar vinda do chão.

Comments

gisela said…
5 estrelas :)

Popular posts from this blog

Quando morrem?

mata-se.. A sede bebendo. A fome comendo. A ignorância vivendo. A vida temendo. O amor querendo. A solidão existindo. um Homem isolando. A fé desligando. E as palavras quando morrem?

Escrevo

Escrevo  porque não sei dizê-lo de outra maneira, porque acredito no belo e que as minhas palavras saem de mim em salto alto prontas para dançar, para em encherem o copo seduzirem, atirando frases feitas para a cama. até que nú... escrevem-se a elas prórpias no que não sei expressar sem ser com letras... E digo que escrevo e espero que me cresçam uns lábios carnudos no peito e seja saliva o que corre no coração. escrevo até ao dia em que já fale.

Sapatos

Ontem mandei meus sapatos Ao mar... Para ver se nele conseguia Andar... Mas qual foi a certeza Ao ver... Que sem eles eu me Afogava...