Desumano medir a tua beleza,
com a régua que me molda o bolso
canhoto do corpo, trançando numa linha
os centímetros que existem entre nós.
A medida do que é belo,
as tuas linhas, a lápis desafiado,
desenhei-as hoje no céu matinal
reais como obras da renascença.
Sem métrica quantificante,
regras que definem a escala
o brilho que nos invade as pálpebras,
é areia movediça num abraço.
Mesmo que criem o vazio entre céu e mar,
e enumerem sem erro o desígnio estrelar,
deixem cair a teorização do encanto,
congelem-me, e deixem-me mais tarde acordar.
com a régua que me molda o bolso
canhoto do corpo, trançando numa linha
os centímetros que existem entre nós.
A medida do que é belo,
as tuas linhas, a lápis desafiado,
desenhei-as hoje no céu matinal
reais como obras da renascença.
Sem métrica quantificante,
regras que definem a escala
o brilho que nos invade as pálpebras,
é areia movediça num abraço.
Mesmo que criem o vazio entre céu e mar,
e enumerem sem erro o desígnio estrelar,
deixem cair a teorização do encanto,
congelem-me, e deixem-me mais tarde acordar.
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