Na língua que conhecemos
Falo-te em uníssono
para nunca em mim acreditares.
Falo muito,
demasiado para certos ouvidos,
mas aos teus peço que se destapem
sempre que afastar as cortinas do teu cabelo,
e respirando o cheiro que vem da janela,
junto a eles começar a soletrar
algo que se resume a palavras,
que são expelidas da boca
como a tinta foge da caneta
na busca de procriar frases legíveis
recitáveis na hora da carne.
na nossa forma de falarmos,
na invisibilidade dos sons que criamos,
não existimos para o exterior...
e chegamos a sair de nós
se nos despimos mudos no céu da boca.
Desta língua que tantas vezes mordo,
saem falácias, falésias, mentiras e pinturas,
e antes que sangre, fecha-me a boca e beija-me.
Falo-te em uníssono
para nunca em mim acreditares.
Falo muito,
demasiado para certos ouvidos,
mas aos teus peço que se destapem
sempre que afastar as cortinas do teu cabelo,
e respirando o cheiro que vem da janela,
junto a eles começar a soletrar
algo que se resume a palavras,
que são expelidas da boca
como a tinta foge da caneta
na busca de procriar frases legíveis
recitáveis na hora da carne.
na nossa forma de falarmos,
na invisibilidade dos sons que criamos,
não existimos para o exterior...
e chegamos a sair de nós
se nos despimos mudos no céu da boca.
Desta língua que tantas vezes mordo,
saem falácias, falésias, mentiras e pinturas,
e antes que sangre, fecha-me a boca e beija-me.
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