por mim...
ensina-me a tua verdade
a que não vem nos livros,
que conheces sem saber ler.
por nós..
ensina-me a ler os lábios do mar,
na rebentação das palavras contra os soldados
que dão o peito às balas sós.
e por eles...
ensina-me a escrever numa tempestade de areia,
a manter os nossos pés cravados,
para que não se apaguem as lapides esculpidas pelo vazar da maré.
por ti...
ensina-me a manter a gravidade horizontal das coisas,
em especial a voz das gaivotas
que nos levam bem mais longe que nós.
ensina-me a tua verdade
a que não vem nos livros,
que conheces sem saber ler.
por nós..
ensina-me a ler os lábios do mar,
na rebentação das palavras contra os soldados
que dão o peito às balas sós.
e por eles...
ensina-me a escrever numa tempestade de areia,
a manter os nossos pés cravados,
para que não se apaguem as lapides esculpidas pelo vazar da maré.
por ti...
ensina-me a manter a gravidade horizontal das coisas,
em especial a voz das gaivotas
que nos levam bem mais longe que nós.
Comments