Skip to main content

Jangada

Escrevo...
Jangadas de palavras.

Arrancei da terra
Troncos de memórias

Desnudei as arvóres
Das folhas dos dias

Amarrei as pessoas
Para serem tábua de salvação.

Da tinta fiz corrente,
Escrita permamente

Desenhei bandeiras,
Apaguei ancorâs

Soletrei a rota
Recitei o ritmo da maré...

Todos a bordos, Escrevi...
Jangada a navegar

Comments

Popular posts from this blog

Quando morrem?

mata-se.. A sede bebendo. A fome comendo. A ignorância vivendo. A vida temendo. O amor querendo. A solidão existindo. um Homem isolando. A fé desligando. E as palavras quando morrem?

Escrevo

Escrevo  porque não sei dizê-lo de outra maneira, porque acredito no belo e que as minhas palavras saem de mim em salto alto prontas para dançar, para em encherem o copo seduzirem, atirando frases feitas para a cama. até que nú... escrevem-se a elas prórpias no que não sei expressar sem ser com letras... E digo que escrevo e espero que me cresçam uns lábios carnudos no peito e seja saliva o que corre no coração. escrevo até ao dia em que já fale.

Sapatos

Ontem mandei meus sapatos Ao mar... Para ver se nele conseguia Andar... Mas qual foi a certeza Ao ver... Que sem eles eu me Afogava...