De ti agora quero silêncio,
E escutar os carris velhos,
A avançar pela cidade
Até sermos engolidos pelos carros.
Digo-te, que este comboio é velho
Porque já existia antes de nos amarmos,
E por isso morrerá antes da nossa vez chegar,
No fim da linha bem mais fina que esta.
Dizes-me, "esta viagem é bem mais curta",
Mas não te pedi restrições
Aos sonhos de transmutar rodar em penas,
E fugirmos daqui à velocidade do vapor.
Não me evoques sentenças executadas,
Juras de amor nunca quebradas,
Viagens ao centro da terra,
Ao interior da selva de nós.
Estamos quase a chegar,
Esta ausência de som que quero,
É impossível de calar,
Inevitavelmente da pele sai-me o falar.
E escutar os carris velhos,
A avançar pela cidade
Até sermos engolidos pelos carros.
Digo-te, que este comboio é velho
Porque já existia antes de nos amarmos,
E por isso morrerá antes da nossa vez chegar,
No fim da linha bem mais fina que esta.
Dizes-me, "esta viagem é bem mais curta",
Mas não te pedi restrições
Aos sonhos de transmutar rodar em penas,
E fugirmos daqui à velocidade do vapor.
Não me evoques sentenças executadas,
Juras de amor nunca quebradas,
Viagens ao centro da terra,
Ao interior da selva de nós.
Estamos quase a chegar,
Esta ausência de som que quero,
É impossível de calar,
Inevitavelmente da pele sai-me o falar.
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