Sol quente que nas costas bates, torna-te supremo, no coração dos esquecidos, que te adorariam como ouro. Sol que talhas o caminho, e queimas as mãos dadas, retira o oxigénio ao silêncio nocturno das forças. Sol da minha vida, criação mais sublime, não mates os da minha espécie, deixai-os sonhar ao acordar. Dando-lhes a faculdade de acreditar, mesmo em dia de chão nubloso, ou de chuva que lhes dissolva a vontade de te receber de manhã.
Se minhas mãos fossem uma caneta, jamais secariam.