Pegar em armas Carregá-las de palavras Erguê-las para atingir todos a quem o Poder Fez desmaiar a noção Do deve e do haver, Ou se quiseram esquecer Que como a mais fina gota Cairão um dia sós A chorar no chão Pegar em armas Sem acreditar em rendição, Escrever em pedras apontadas em cheio ao coração, que o sangue derramado Jamais será em vão, e mesmo que o seja Não se perderá no vazio Nem encontrará resistência Na falsa liberdade que nos dão.
Se minhas mãos fossem uma caneta, jamais secariam.