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Batidas

Como um passáro
que voa à procura
de uns braços macios
que tornem o inverno
um pouco diferente
dos verãos de areia fina,
bates asas de punho cerrado,
erguido à minha face.
Quando me bates gritas
"A maior mentira
não é a morte
ou a certeza da vida,
é a dor do amor".




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Quando morrem?

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Escrevo  porque não sei dizê-lo de outra maneira, porque acredito no belo e que as minhas palavras saem de mim em salto alto prontas para dançar, para em encherem o copo seduzirem, atirando frases feitas para a cama. até que nú... escrevem-se a elas prórpias no que não sei expressar sem ser com letras... E digo que escrevo e espero que me cresçam uns lábios carnudos no peito e seja saliva o que corre no coração. escrevo até ao dia em que já fale.

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